A queda na circulação de jornais tem repercutido de maneira indecifrável para nós (tudo bem, pelo o menos para mim) e gerando reações adversas por parte dos jornais. Ao invés de aumentar o nível de confiabilidade, passaram a adotar (leia-se importar) o estilo 'neocon', sendo mais notório o exemplo da revista veja - que eu não vejo nem se me pagarem - e o crescimento absurdo dos jornalecos sangrento-sensual-esportivos.
As publicações na internet crescem justamente porque a velocidade da informação útil - útil para o leitor, é claro - é tremendamente maior que nas publicações impressas, por simples questão de prioridade - com crivo político - que é dada por essas notícias pela imprensa. Quando acontece alguma desgraça - mesmo que durante a madrugada - ou alguma reviravolta no cenário político e econômico, dúzias de matérias - parecidíssimas - aparecem estampadas em todos os jornais do dia seguinte. Mas o conteúdo que o público quer é outro, e ao invés de focarem nesse tipo de conteúdo - que hoje é abordado por publicações 'on-line' - os jornais preferem comprar uma briga perdida com os internautas, se esquecendo que muitos poderiam ser clientes em potencial. Sem nunca terem tentado dissertar conteúdos sob demanda popular.
Longe de se tornar mídia qualificada os 'blogs' tornam-se fonte de informação mediática, sem que ninguém cumpra o papel ético do jornalismo.
É fácil entender porque a mídia perde espaço - não considero os 'blogs' e correlatos como mídia - analisando seus conteúdos. Veja esta reportagem do portal G1 - que pertence a mídia dominante - e esta outra. Mesmo em tom jocoso, sensacionalista, mentiroso e nada imparcial, a última consegue ter mais conteúdo do que a primeira. Escolhi um caso tosco para ilustrar, afinal de contas, um site dedicado a humor teoricamente não deveria apresentar mais conteúdo do que a mídia.
Veja também aqui a Folha dando uma de Capitão Óbvio. Óbvio mesmo é a falta de bom senso em apurar quais pesquisas são boas para serem noticiadas e quais não são.
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